sábado, 19 de dezembro de 2009

Tristeza



Com que voz chorarei meu triste fado,



que em tão dura paixão me sepultou.


que mor não seja a dor que me deixou o tempo,


de meu bem desenganado.


Mas chorar não estima neste estado


aonde suspirar nunca aproveitou.


triste quero viver, poi se mudou em tisteza


a alegria do passado.


Assim a vida passo descontente,


ao som nesta prisão do grilhão duro que lastima


ao pé que a sofre e sente.


De tanto mal, a causa é amor puro,


devido a quem de mim tenho ausente,


por quem a vida e bens dele aventuro

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